quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Desejos de Feliz Natal...

A Creche "Os Pingentos" vem apresentar os desejos de Natal para todos os seus visitantes:






(imagens retiradas da revista "Educadores de Infância")

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

-Os Pais e o Comer Bem...

As questões ligadas à alimentação em geral estão a tornar-se um tema muito importante, em especial nos países mais desenvolvidos.
Passou-se de épocas de grande escassez de alimentos para a sobreprodução; e de má e pouca alimentação para o excesso em quantidade e em variedade. A indústria alimentar exagera, actualmente, na introdução de aditivos, corantes e conservantes artificiais, que raramente beneficiam a qualidade dos alimentos.
Os alimentos, por sua vez, passaram a sofrer processos e transformações que tornam alguns já bem distantes do produto original...Em nome dos imperativos de comercialização, necessidades de transporte e acondicionamento, bem como de oferta anual de produtos anteriormente sazonais, a qualidade do que comemos tem vindo a ressentir-se.
No entanto, no que diz respeito à alimentação das crianças, os adultos e, em particular, os pais, têm uma grande responsabilidade na educação alimentar dos filhos, mesmo com o risco de "irem contra a corrente".
Não é fácil educar o paladar das crianças actuais, nem é fácil fazer com que gostem de alguns alimentos, eventualmente menos "saborosos ou açucarados" do que os comercialmente processados e mais "populares" entre os pequenos. Mas há algumas pistas de acção, umas mais fáceis outras mais complicadas, que podem ser seguidas para educar os hábitos alimentares.

Contudo, atenção: não se pode exigir às crianças o que elas não virem os pais fazer. Se quer corrigir os hábitos alimentares dos seus filhos terá de ter a coragem de alterar os seus!
Então, pense no seguinte:
1 - São os pais que decidem o que se come
Quem faz as compras globais são os pais, e a educação alimentar pode começar aí. Resista à tentação (na maior parte das vezes) de comprar guloseimas, sejam elas "salgadas" ou "doces". Não faça compras com fome. Elabore uma lista-guia. Seja prudente com as promoções. Prefira produtos frescos e envolva as crianças na confecção das refeições.
2 - Comer quando se tem fome
Mantendo os níveis de alimentação mínimos e sensatos - claro - não se deve comer forçadamente. Pode haver tolerância em ocasiões especiais, mas deve respeitar-se o verdadeiro apetite de cada criança. Cuidado com os gulosos e com os parcimoniosos. Controlem-se os exageros (comer de mais é tão nocivo como comer de menos).
3 - E o prato fica limpo
Para evitar o comer demais e os desafios difíceis ao comer alguns alimentos, deve promover-se o servir pouco e repetir com pequenas quantidades. Assim, a boa educação que manda terminar o que se tem no prato é cumprida (cumpre-se o objectivo traçado: "Comi tudo!") e, quando apetece servir-se de mais, é mais fácil.
4 - De pequenino...
O paladar deve educar-se desde a infância. Não cometa o erro de achar que o seu filho não gosta dos alimentos de que você (os pais ou avós) não gostam. É essencial variar sabores, experimentar comidas novas e diferentes formas de confecção. Estimule o gosto pela variedade.Não "obrigue" a gostar, mas force o provar, em pequeninas porções. 5
- Eduque-se o paladar
Quem diz que o seu filho ou filha só gosta de hambúrgueres e pizzas, talvez peque por não o/a observar e comer noutros contextos: na escola, em casa de amigos ou de familiares. Veja que, por vezes, perante uma comida nova que os presentes também comem, a criança não reage mal.
Diferente é quando, mesmo antes de a criança provar um alimento que lhe é apresentado, se ouve a mãe dizer:- O meu filho não gosta disso...Se tiver esta tentação, experimente, por uma vez, não dizer nada e esperar os resultados. Se a criança se vira para si pedindo "ajuda", experimente dizer:- Vamos provar antes, porque me parece apetitoso. Vamos ver se gostamos.
6 - Beber também conta
As bebidas gaseificadas, por muito saborosas que sejam (têm grandes quantidades de açúcar, disfarçado pela gaseificação) possuem um baixo valor alimentar e muitas calorias. Prefira sumos naturais, ou... água. E deixe essas bebidas apenas para situações esporádicas.
7 - Ponham-se os doces no lugar
Um docinho, de vez em quando, não faz mal. Guloseimas antes das refeições ou quando se tem fome, em vez de uma refeição ou lanche nutritivo, não são boa ideia.
Não façamos dos doces o objectivo da alimentação. Nem devem ser recompensas ou "soluções" para evitar problemas (birras...).
8 - A comida não é amor
Por muito que a alimentação seja mais um meio de exprimir afecto, ela deve ser, antes de mais, um meio de promover a vida saudável. Há muitas maneiras de mostrar a alguém que se lhe tem afecto. Não é preciso oferecer sempre as comidinhas preferidas e os docinhos favoritos. Gostar de alguém é também zelar pela saúde e a comida não é prémio.
9 - Dar o exemplo
As crianças imitam os adultos. Não lhes exija o que não consegue fazer (seja provar, comer ou escolher um alimento). Aproveite cada oportunidade para se educar alimentarmente, à medida que o faz para a sua família.
10 - Comer é "estar com "
A origem do verbo "comer" significa "estar com" (cum essere). Esteja com os outros enquanto come. Não esteja com a televisão. Conte coisas, experiências, converse. Não faça do acto de comer o centro da refeição; faça do acto de comer um espaço para "estar com", enquanto... come. Se a criança não come depressa, bem ou muito, lembre-se que essa pode ser simplesmente uma estratégia para chamar a sua atenção. Não alinhe nisso!

Boas experiências!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

-Brinquedos: como verificar a sua segurança?

Segundo dados da Comissão de Segurança, ligada ao Instituto do Consumidor, em 1999, registaram-se mais de quatro mil acidentes com crianças entre os 2 e os 4 anos, devido a brinquedos perigosos. A ingestão de pequenas peças, quedas e entalões foram as principais causas. Num teste elaborado pela Deco/ProTeste a 41 produtos, 17 não deveriam estar à venda, por poderem tornar-se perigosos.
A legislação nacional e as normas europeias em vigor são incompletas refere também o artigo da revista de Dezembro de 2004. Por exemplo, não estão contemplados na lei, entre outros, as jóias de fantasia e dardos metálicos. Por outro lado, pêlos curtos, elásticos e brinquedos em papel não são considerados peças destacáveis.
Salienta-se ainda o símbolo CE, que, por lei, ser colocado pelo fabricante ou importador para indicar que o brinquedo respeita as normas de segurança em vigor. Mas, além destas serem incompletas, não há uma entidade independente que controle a sua veracidade. Sempre que um produto ferir seriamente uma criança, por não cumprir as regras de segurança, os fabricantes ou importadores são os responsáveis. Neste caso, dever ser enviada uma queixa à Inspecção-Geral das Actividades Económicas ou à Comissão de Segurança. Convém apresentar o brinquedo que causou o acidente e todas as provas que reunir (relatórios médicos e fotografias, por exemplo).

LISTA (NEGRA) DA INSEGURANÇA

EMBALAGEM DE PLÁSTICO Caso o brinquedo esteja envolto num plástico, este deverá ser perfurado e o seu perímetro não deve ultrapassar os 40 cm.

ENTALAR OS DEDOSBrinquedos como, por exemplo, quadros escolares ou tábuas de engomar, devem ter um sistema de segurança nas pernas que as impeça de fechar completamente quando a criança faz pressão. Além disso, o espaço entre as pernas deve ser o suficiente (no mínimo, 12 cm) para evitar que o petiz entale ou esmague os dedos.

MATERIAIS TÓXICOS A segurança dos brinquedos também passa pelos materiais e tintas utilizados. De facto, existem determinadas substâncias químicas que estão proibidas. É o caso dos ftalatos, que tornam o plástico mais maleável, e do formaldeído, que é utilizado no vestuário dos bonecos. Estudos em animais demonstraram que os ftalatos podem prejudicar os rins e causar lesões nos testículos. Além disso, como não são eliminados pelo organismo, vão-se acumulando, por exemplo, no fígado, ao longo de toda a vida. Os ftalatos podem libertar-se quando a criança leva o brinquedo à boca. Quanto ao formaldeído, é uma substância tóxica que pode provocar irritações na pele, em contacto com esta, ou nas mucosas, ao ser inalado.

PEÇAS DESTACÁVEIS Olhos, rodas, botões, pêlos ou outros objectos pequenos que se soltem com facilidade são perigosos. Podem ir parar à boca da criança, correndo esta o risco de sufocar.

ROTULAGEM A principal falha é a falta de tradução das informações e dos avisos de segurança.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

-Ler para Bebés: experimente!!

Estudos recentes mostram que os bebés recém-nascidos, com apenas alguns dias, são receptivos à leitura. A investigação evidencia também uma associação positiva entre a leitura aos mais novos, logo desde cedo na infância e, mais tarde, um bom desempenho escolar das crianças. As vantagens são muitas: a leitura cria uma ligação entre os pais e o bebé, promovendo também a aquisição de capacidades linguísticas e de escrita. Os sons e ritmos das histórias contadas e encenadas são importantes e reconfortantes para os bebés. Através da leitura os mais novos têm acesso a um mundo de experiências, ajudando-os a serem leitores assíduos mais tarde. in educação.te.pt (Clique para ler mais...)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

-Truques para estimular a Autonomia

A vontade de explorar o mundo faz da criança (bebé) um destemido aventureiro, desejoso de partir à descoberta assim que tiver oportunidade!

-As brincadeiras e os jogos são óptimos para estimular a autonomia de uma criança, mas a participação activa do adulto nas suas brincadeiras pode revelar-se preciosa, porque contribui para ajudar a fazer descobertas e a ganhar confiança em si própria.

-Dar pequenas tarefas às crianças é outro excelente caminho para a autonomia. A par da autonomia, aprendem a ser mais responsáveis.

-Se quiser que a criança seja cada vez mais autónoma, deixe as coisas ao seu alcance (o copo, a chucha, a fralda...) e não ceda sempre à conversa do "não sou capaz de fazer isto sozinho".

-Por volta dos 2/3 anos, as crianças começam a vestir-se/despir-se sozinhas. É essencial que sejam incentivadas a fazê-lo, sem pressas e sem protestos no caso de haver trocas de botões, roupas ao contrário, etc.!!

Boas experiências!!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

-Aquisição e desenvolvimento da linguagem

«O ser humano é espécie animal que mais necessita, para a sua sobrevivência, de comunicar e cooperar com os outros membros da sua espécie.»
A linguagem, apesar de termos a capacidade para a adquirir, é a única capacidade que depende dos estímulos da sociedade para a "acordar". «Os primeiros anos de vida infantil são muito importantes para a criança apreender a andar, a falar a relacionar-se com os outros.»

A primeira comunicação que o bebé produz, é não verbal ou pré verbal. Esta fase não verbal, pode ser dividida em três momentos: o choro, a palração e a lalação. O choro, durante os primeiros meses de vida é indiferenciado, ou seja o choro do bebé é instintivo e involuntário. Por volta do segundo mês de vida o choro vai ficando mais energético à medida que se vão intensificando as necessidades do bebé. A mãe é capaz de diferenciar três tipos de choro: o choro de fome, o choro de dor e o choro de prazer. Entre os dois/três meses a bebé inicia a palração, ou seja a produção contínua de sons vocálicos.
Ao mesmo tempo que se desenvolve a linguagem verbal, desenvolve-se também a linguagem por gestos, que tem por objectivo acompanhar, apoiar e tornar mais compreensível as insuficiências do discurso verbal da criança. O meio assume um papel bastante importante durante todo este processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem, pois a criança vai progressivamente desenvolver todo o processo de aquisição da linguagem em contacto com o meio. A riqueza da linguagem do meio familiar está estreitamente relacionada com o meio familiar. A entrada precoce na creche e no jardim-de-infância favorece o desenvolvimento da linguagem. Num ambiente estimulante e facilitador a complexidade da linguagem da criança fluíra naturalmente e a um ritmo próprio.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

-As Rotinas e sua importância na Creche

"(...) as rotinas na Creche funcionam como elementos globalizadores, em torno dos quais se deve articular a acção educativa da creche." (Marchão, 1998:11, in CEI nº48)
As situações de rotina constituem momentos privilegiados de interacção adulto/criança, durante as quais o adulto pode conversar com a criança, criar, jogar, falar, sorrir, estabelecendo uma relação afectuosa com cada criança, uma vez que cada uma delas é única e tem necessidades diferentes.
As rotinas são flexíveis e momentos de trocas intensas e de aprendizagens significativas, em que se promove a independência e a autonomia.
Acolhimento
O acolhimento deverá ser feito por um adulto da sala, disponível para conversar com quem traz a criança, de forma a saber como passou a noite, como acordou, a que horas comeu, compreendendo melhor a criança.
Refeições
Mais importante que "o dar de comer" é a relação afectuosa que se cria nas refeições. Estabelecem-se diálogos com as crianças, dá-se atenção, mostram-se sorrisos e isso permite transformar este momento num acto de afecto, de brincadeira, de jogo e de prazer.
O repeito pelo horário das refeições, pela introdução de novos alimentos, pelo ritmo individual de cada criança e, ainda, por uma alimentação adequada e rica são, também, elementos a não esquecer.
Higiene
"Os momentos de higiene e mudança de fralda são momentos privilegiados da relação adulto/criança, momentos de brincadeira com o corpo - pés, mãos, barriga, momento de contacto físico e de diálogo." (Figueira, 1998)
A base indispensável para garantir o bem-estar do bebé ou criança é a sua higiene pessoal.
A simples acção de mudar a fralda pode parecer, à partida, uma tarefa não valorizada, que qualquer pessoa pode assegurar. No entanto, mais do que o simples contacto físico, pode constituir uma ocasião privilegiada para a construção de sentimentos essenciais de segurança e reconhecimento.
Repouso
Quanto mais pequena é a criança, maior é a sua necessidade biológica de dormir. Existem, no entanto, alguns factores a ter em conta:
Adormecer num espaço calmo, silencioso, de modo a que o sono proporcione um momento agradável à criança.
Se existir um objecto transaccional (um peluche ou objecto preferido), deverá acompanhar a criança neste momento, pois transmite conforto e alívio, permite representar a família ausente e tolerar melhor a aseparação.
Regresso à Família
No final do dia a criança deve ser entregue por um adulto da sala, contando como foi o dia, complementando assim as informações que são fornecidas às famílias por outros instrumentos (ex: placards, cadernos).
É importante esta complementaridade entre a escola e a família, que contribui para a construção de relações de confiança.

-Bem vindos à Creche!

Família, nesta nova etapa na qual os vossos filhos e filhas serão os protagonistas, estaremos juntos, lado a lado, para que a vivam da forma mais harmoniosa e significativa possível. Acompanhando-os neste novo desafio, estaremos a facilitar a sua integração no novo ambiente: a Creche! Seguramente, os primeiros dias não serão fáceis e aparecerão sintomas de todo o tipo: dores de barriga, protestos, irritação, choro, falta de apetite ou simplesmente de aceitação de um novo contexto. Todas as expressões da criança são válidas e merecem toda a nossa atenção pois a adaptação é um processo único, que cada um vive de forma diferente. Sem querer substituir a família - é impossível recriar o ambiente familiar de uma criança - propomo-nos, desde já, a transformar o tempo em que a criança está connosco em horas de felicidade e de alegria, brindando-a com os nossos melhores cuidados, carinho, compreensão e toda a atenção. Bem-vindos!! Deixem-nos um miminho. . . Contem as vossas experiências!